História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
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História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Posso lhe contar muito e ainda mais sobre Meliny, mas mesmo assim seria pouco. Pois somos um povo jovem vivendo em um mundo antigo. Quase nada sabemos dele, e nem sobre isto podemos jurar. Pois o passado é obscuro e repleto de incertezas, e os fatos constantemente se perdem nas brumas do tempo. Quase tudo o que sabemos não passam de lendas, mitos envoltos em crendices, repletos de superstições tolas. E isto porque somos estudiosos, passamos nossas vidas debruçados sobre velhos pergaminhos ou em longos debates com outros de nossa ordem tentando, muitas vezes em vão, recuperar e compreender nossa história. Evitar cometer os mesmos erros.
Para a maior parte das gentes, contudo, isto sequer importa. Palavras não enchem o estômago.
Se há algo que posso afirmar com absoluta certeza, é que nunca em toda nossa curta história vivemos um dia sequer em que não estivéssemos em guerra. Por muito tempo, os reinos lutaram uns contra os outros, e há cerca de quinhentos anos, foram por sua vez dominados por um ditador de grande poder, que se ergueu sobre todos os demais, destruiu os velhos reinos, usurpou a coroa dos antigos líderes e formou um novo império. Era Stygh, o Dragão.
Os exércitos do monarca marcharam por Meliny, arrebanhando mais território, fazendo seu tesouro transbordar. Contudo, sua força também era sua fraqueza. Quanto mais distante do coração de seu império, menor era sua influência e maior a resistência imposta pelos dominados. Em especial, de um grupo de revoltos que cresceram em força até se tornarem oponentes dignos de atenção. Tratavam-se dos magos das três grandes Guildas Arcanas: os ilusionistas da Luminar, os artífices da Skelos e os necromantes da Confraria. Liderados por Donaire, o Grão-mestre da Magia, a pequena semente de revolta se espalhou através dos reinos conquistados como um câncer, até que milhares marcharam em direção à capital para se confrontarem com os exércitos do Império. Após oito anos de batalhas, enfim Donaire confrontou-se contra o Imperador, que pereceu ao custo da destruição de toda a capital de seu império, a cidade de Azzuria.
Isto foi hátrinta cem anos.
Com a queda de Stygh, os magos acreditavam que seu grão-mestre se tornaria naturalmente o novo imperador. Mas isto não ocorreu. Os reinos antes oprimidos pela força do Dragão não tardaram a se declarar livres. Lordes ressurgiram como reis, velhas dinastias clamaram seu direito ao trono e a carnificina se espalhou pelo continente com um novo agravante: os magos que haviam provado o gosto da nobreza e não desejavam abrir mão do que haviam conquistado durante a guerra. Dentre eles também haviam os que clamavam por seu direito à terras e títulos.
Estes pontos de vista distintos foram responsáveis pela quebra das seculares Guildas Arcanas, com seus membros divididos entre aqueles que apoiavam a propensão de Donaire e os que buscavam a independência dos reinos, por interesses próprios ou de suas famílias. Alianças foram forjadas e abandonadas inúmeras vezes enquanto o sangue corria, alimentando um verdadeiro mar de mortes. Sem descanso, ao longo de todo este século. Sem um único dia de paz.
Oprimidos, os homens clamam pela ajuda dos céus. Muitos, inclusive, já deixaram de crer em qualquer coisa que não seja a Guerra ou a Morte. Outros, afortunados, alimentam a esperança de dias melhores. Anseiam por respostas.
E quanto a nós, eruditos, nos cabe apenas escrever a história.
Até que um novo Imperador surja, e a história volte a mudar.
Aschelot da Skelos,
Mago e Escriba.
Para a maior parte das gentes, contudo, isto sequer importa. Palavras não enchem o estômago.
Se há algo que posso afirmar com absoluta certeza, é que nunca em toda nossa curta história vivemos um dia sequer em que não estivéssemos em guerra. Por muito tempo, os reinos lutaram uns contra os outros, e há cerca de quinhentos anos, foram por sua vez dominados por um ditador de grande poder, que se ergueu sobre todos os demais, destruiu os velhos reinos, usurpou a coroa dos antigos líderes e formou um novo império. Era Stygh, o Dragão.
Os exércitos do monarca marcharam por Meliny, arrebanhando mais território, fazendo seu tesouro transbordar. Contudo, sua força também era sua fraqueza. Quanto mais distante do coração de seu império, menor era sua influência e maior a resistência imposta pelos dominados. Em especial, de um grupo de revoltos que cresceram em força até se tornarem oponentes dignos de atenção. Tratavam-se dos magos das três grandes Guildas Arcanas: os ilusionistas da Luminar, os artífices da Skelos e os necromantes da Confraria. Liderados por Donaire, o Grão-mestre da Magia, a pequena semente de revolta se espalhou através dos reinos conquistados como um câncer, até que milhares marcharam em direção à capital para se confrontarem com os exércitos do Império. Após oito anos de batalhas, enfim Donaire confrontou-se contra o Imperador, que pereceu ao custo da destruição de toda a capital de seu império, a cidade de Azzuria.
Isto foi há
Com a queda de Stygh, os magos acreditavam que seu grão-mestre se tornaria naturalmente o novo imperador. Mas isto não ocorreu. Os reinos antes oprimidos pela força do Dragão não tardaram a se declarar livres. Lordes ressurgiram como reis, velhas dinastias clamaram seu direito ao trono e a carnificina se espalhou pelo continente com um novo agravante: os magos que haviam provado o gosto da nobreza e não desejavam abrir mão do que haviam conquistado durante a guerra. Dentre eles também haviam os que clamavam por seu direito à terras e títulos.
Estes pontos de vista distintos foram responsáveis pela quebra das seculares Guildas Arcanas, com seus membros divididos entre aqueles que apoiavam a propensão de Donaire e os que buscavam a independência dos reinos, por interesses próprios ou de suas famílias. Alianças foram forjadas e abandonadas inúmeras vezes enquanto o sangue corria, alimentando um verdadeiro mar de mortes. Sem descanso, ao longo de todo este século. Sem um único dia de paz.
Oprimidos, os homens clamam pela ajuda dos céus. Muitos, inclusive, já deixaram de crer em qualquer coisa que não seja a Guerra ou a Morte. Outros, afortunados, alimentam a esperança de dias melhores. Anseiam por respostas.
E quanto a nós, eruditos, nos cabe apenas escrever a história.
Até que um novo Imperador surja, e a história volte a mudar.
Aschelot da Skelos,
Mago e Escriba.
Última edição por Armageddon em Ter Jul 16, 2013 8:57 pm, editado 1 vez(es)
Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Basicamente, não dei muito enfoque pra história antiga e dei uma pincelada no que tá acontecendo agora. Seria o caso de a partir daqui começar a descrever os detalhes citados. Quais são os reinos que se declararam livres, quais os que apoiam a pretensão de Donaire, quais Guildas fizeram o mesmo...
E também o que diabos Donaire está fazendo em um mundo em Guerra. Como tínhamos conversado, os deuses ainda não vieram ao mundo, Donaire é um mortal e que está maturando a ideia de tornar-se um deus.
Fiquem a vontade pra pitacar. Vamos atualizando aqui conforme as opiniões chegarem a um consenso.
É o Consenso?
E também o que diabos Donaire está fazendo em um mundo em Guerra. Como tínhamos conversado, os deuses ainda não vieram ao mundo, Donaire é um mortal e que está maturando a ideia de tornar-se um deus.
Fiquem a vontade pra pitacar. Vamos atualizando aqui conforme as opiniões chegarem a um consenso.
É o Consenso?
Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Sim, pois somos Burnah.
Discutimos aquele ponto do período de tempo após a Queda de Stigh, e estávamos chegando a um acordo de estabelecer o "tempo presente" em algo por volta de 100 anos, pouco mais ou pouco menos... se não estou enganado. Dá tempo para o processo de surgimento de todos os reinos autorizados em CC surgirem, mais lendas e rumores de artefatos, tesouros, castelos, reinos inteiros desaparecidos ou soterrados por décadas de abandono às intempéries, batalhas mundanas e mágicas avassaladoras, e uma situação atual de precário equilíbrio.
Justificaria também a existência de um gérmen do Tratado da Magia, um princípio de organização de algo que viria a se tornar o Castelo de Ferro, e a raiz do surgimento de uma estirpe a ser conhecida como Caçadores de Magos, todos estas ideias diferenciais importantes de nosso cenário.
Discutimos aquele ponto do período de tempo após a Queda de Stigh, e estávamos chegando a um acordo de estabelecer o "tempo presente" em algo por volta de 100 anos, pouco mais ou pouco menos... se não estou enganado. Dá tempo para o processo de surgimento de todos os reinos autorizados em CC surgirem, mais lendas e rumores de artefatos, tesouros, castelos, reinos inteiros desaparecidos ou soterrados por décadas de abandono às intempéries, batalhas mundanas e mágicas avassaladoras, e uma situação atual de precário equilíbrio.
Justificaria também a existência de um gérmen do Tratado da Magia, um princípio de organização de algo que viria a se tornar o Castelo de Ferro, e a raiz do surgimento de uma estirpe a ser conhecida como Caçadores de Magos, todos estas ideias diferenciais importantes de nosso cenário.
Mago D'Zilla- Mensagens : 55
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Marlon, na última versão que eu tinha feito de Raluk-Ti uma das maiores cidades (Huttanab o nome dela) cresceu sobre uma antiga cidade foderosa do império Stygh, com um mercado negro de relíquias em franca expansão.
Se quiser, posso transformar as ruinas sobre as quais ela cresceu na antiga Azzuria numa boa (na verdade, até tinha pensando nisso inicialmente... Pelo que me lembre, a idéia original do Stygh era ele ser algo estilo faraó se não me engano.).
Se quiser, posso transformar as ruinas sobre as quais ela cresceu na antiga Azzuria numa boa (na verdade, até tinha pensando nisso inicialmente... Pelo que me lembre, a idéia original do Stygh era ele ser algo estilo faraó se não me engano.).
Mateus Nogueira- Mensagens : 49
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Por mim, sem galho. Mas isso causaria a destruição de Huttanab, tudo bem pra ti?
Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Eu aumentaria o tempo da guerra para derrubar o Imperador para algo em torno de 20 - 30 anos, e acho legal colocar o tempo atual em 100 anos depois.
Gostei de Stygh ser apenas dragão e não dragão ABCD..
Acho que vale a pena colocar que Donaire desapareceu após destruir Stygh, sendo o seu paradeiro e objetivos atuais não conhecidos.
Com isso nós teríamos os mestres das três guildas como os seus herdeiros, mantenedores da paz e juízes dos conflitos que sucederam a queda do império.
Dai com 1 século, teríamos a lacuna para estas guildas se tornarem centros de poder, se expandirem e entrarem em conflito com os novos reinos. O que justifica o começo do sentimento anti-arcanos.
Faltou dar uma ênfase maior a perda da fé dos mortais nos deuses, talvez justificada pelo domínio anterior de Stygh, que deveria ter algo próximo a uma inquisição frente aos cultos/igrejas dos deuses.
Gostei de Stygh ser apenas dragão e não dragão ABCD..
Acho que vale a pena colocar que Donaire desapareceu após destruir Stygh, sendo o seu paradeiro e objetivos atuais não conhecidos.
Com isso nós teríamos os mestres das três guildas como os seus herdeiros, mantenedores da paz e juízes dos conflitos que sucederam a queda do império.
Dai com 1 século, teríamos a lacuna para estas guildas se tornarem centros de poder, se expandirem e entrarem em conflito com os novos reinos. O que justifica o começo do sentimento anti-arcanos.
Faltou dar uma ênfase maior a perda da fé dos mortais nos deuses, talvez justificada pelo domínio anterior de Stygh, que deveria ter algo próximo a uma inquisição frente aos cultos/igrejas dos deuses.
Cavaleiro Morto- Mensagens : 73
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Cavaleiro Morto escreveu:Eu aumentaria o tempo da guerra para derrubar o Imperador para algo em torno de 20 - 30 anos, e acho legal colocar o tempo atual em 100 anos depois.
Eu acho tanto tempo pra uma guerra... porque em tanto tempo assim a coisa não é tão drástica. Ninguém consegue manter um exército lutando por trinta anos. A não ser que foi algo mais sutil mesmo. Tava pensando em guerra aberta até então.
Cavaleiro Morto escreveu:Gostei de Stygh ser apenas dragão e não dragão ABCD..
Todos os detalhes a gente pode trabalhar mais tarde. Pra história acho que tem que ser algo bem resumido mesmo.
Cavaleiro Morto escreveu:Acho que vale a pena colocar que Donaire desapareceu após destruir Stygh, sendo o seu paradeiro e objetivos atuais não conhecidos.
Ele sumiu mesmo? Tipo, matou o cara e vazou cem anos atrás? E porque o mundo tá em guerra ainda?
Cavaleiro Morto escreveu:Com isso nós teríamos os mestres das três guildas como os seus herdeiros, mantenedores da paz e juízes dos conflitos que sucederam a queda do império. Dai com 1 século, teríamos a lacuna para estas guildas se tornarem centros de poder, se expandirem e entrarem em conflito com os novos reinos. O que justifica o começo do sentimento anti-arcanos.
Bem, ai muda praticamente tudo. A Guerra da Magia em si nem teria começado ainda.
Querem seguir nesse caminho?
Cavaleiro Morto escreveu:Faltou dar uma ênfase maior a perda da fé dos mortais nos deuses, talvez justificada pelo domínio anterior de Stygh, que deveria ter algo próximo a uma inquisição frente aos cultos/igrejas dos deuses.
Não é a fé deles que traz os deuses pro mundo? Não deveria ser o efeito contrário?
Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
(editado em 17/07/13, 13:50h)
Dead, penso que a reserva da população em geral quanto à magia possa ter raízes culturais no fato da queda de Stygh nas mãos dos arcanos. Meio o que acontece hoje no Brasil em certos círculos: os militares saíram do poder, os partidos que assumiram começaram a pisar na bola e começa a haver quem tenha saudades da ditadura!
A maioria dos que estão vivos no "hoje" do cenário não terá lembrança do que era estar sob o jugo do dragão-deus, mas acreditará que "naquele tempo era melhor" se alguma propaganda for feita nesse sentido. E no interesse de derrubar a arcanocracia, os devotos dos deuses seriam principais suspeitos desse feito.
Marlon, quanto ao tempo de guerra: para os paisanos a guerra parecerá ter terminado, mas todas as nações mantém exércitos fortes e constantes treinos e demonstrações de força para justificar um "Estado de Guerra", similar ao entre Coreia do Norte e Coreia do Sul. Escaramuças localizadas não chegam aos ouvidos dos povos, mas apenas às nobrezas, altos cleros e grandes forças econômicas.
E não nos esqueçamos que os arquimagos principais continuam à solta, urdindo suas tramas e manipulando tantas dessas forças quantas puderem dominar, coagir ou enganar. Com o vácuo de poder, cada um deles quer ser o "próximo Donaire", mas também teme ser o "próximo Stygh" se deixar os outros vivos.
E, em acréscimo: maldições novas, artefatos maléficos recém-criados, pestilências místicas... essas coisas precisam de cobaias antes de serem lançadas aos verdadeiros inimigos. Taí um bom cenário para uma guerra em sutil andamento.
Dead, penso que a reserva da população em geral quanto à magia possa ter raízes culturais no fato da queda de Stygh nas mãos dos arcanos. Meio o que acontece hoje no Brasil em certos círculos: os militares saíram do poder, os partidos que assumiram começaram a pisar na bola e começa a haver quem tenha saudades da ditadura!
A maioria dos que estão vivos no "hoje" do cenário não terá lembrança do que era estar sob o jugo do dragão-deus, mas acreditará que "naquele tempo era melhor" se alguma propaganda for feita nesse sentido. E no interesse de derrubar a arcanocracia, os devotos dos deuses seriam principais suspeitos desse feito.
Marlon, quanto ao tempo de guerra: para os paisanos a guerra parecerá ter terminado, mas todas as nações mantém exércitos fortes e constantes treinos e demonstrações de força para justificar um "Estado de Guerra", similar ao entre Coreia do Norte e Coreia do Sul. Escaramuças localizadas não chegam aos ouvidos dos povos, mas apenas às nobrezas, altos cleros e grandes forças econômicas.
E não nos esqueçamos que os arquimagos principais continuam à solta, urdindo suas tramas e manipulando tantas dessas forças quantas puderem dominar, coagir ou enganar. Com o vácuo de poder, cada um deles quer ser o "próximo Donaire", mas também teme ser o "próximo Stygh" se deixar os outros vivos.
E, em acréscimo: maldições novas, artefatos maléficos recém-criados, pestilências místicas... essas coisas precisam de cobaias antes de serem lançadas aos verdadeiros inimigos. Taí um bom cenário para uma guerra em sutil andamento.
Mago D'Zilla- Mensagens : 55
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
H, a opção de Donaire desaparecido é para deixar o mesmo como o arquiteto do conflito por trás da cena, a gente vai trocar o império arcano do mal por três guildas arcanas que querem o poder total. O ponto do retorno de Donaire seria a vinda dos deuses a Meliny, quando ele se revela e aprisiona os deuses.
Sobre a parte da fé, a ideia é termos no momento inicial a fé nos deuses reduzida e o retorno dela através do advento dos caçadores, aumentando gradativamente até permitir o retorno dos deuses a Meliny.
Mago entendi o seu ponto, alguma ideia para como seria a relação de Stygh com as igrejas/deuses e com os arcanos? Tipo, ele os perseguiria, escravizaria ou os deixaria de lado?
Sobre a parte da fé, a ideia é termos no momento inicial a fé nos deuses reduzida e o retorno dela através do advento dos caçadores, aumentando gradativamente até permitir o retorno dos deuses a Meliny.
Mago entendi o seu ponto, alguma ideia para como seria a relação de Stygh com as igrejas/deuses e com os arcanos? Tipo, ele os perseguiria, escravizaria ou os deixaria de lado?
Cavaleiro Morto- Mensagens : 73
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Armageddon escreveu:Por mim, sem galho. Mas isso causaria a destruição de Huttanab, tudo bem pra ti?
A idéia é ela ser construida tempos depois, em cima das ruínas de Azzuria.
No mais... Galera, vocês não acham melhor deixar a questão do facismo dos magos mais explicita não? Com combates abertos em pontos diversos (ainda sem uma centralização na figura de 1 individuo), com a tomada de alguns reinos nas mãos de magos ditadores? Nessas localidades, poderiam haver restrições aos cultos dos deuses ou a formas alternativas de conjurações.
Mateus Nogueira- Mensagens : 49
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Cavaleiro Morto escreveu:(...)
Mago entendi o seu ponto, alguma ideia para como seria a relação de Stygh com as igrejas/deuses e com os arcanos? Tipo, ele os perseguiria, escravizaria ou os deixaria de lado?
Ora, Stygh teria sido um sáurio tirano, ele mesmo filho de divindade - Luz, ou Vida, quiçá Caos. Como condição para ascender à plena divindade, teria recebido aquela famigerada carta "Conquistar Todos os Territórios"... só que já se adiantando começou a reprimir todos os cultos que não fossem a ele mesmo.
E quanto aos arcanos, se não servissem em seus exércitos (entregando todos os artefatos, magias e segredos), seriam servidos em seu jantar.
Mago D'Zilla- Mensagens : 55
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Mais uma coisa... E os outros reinos antigos? Vai ser o império Stygh sozinho mesmo?
Mateus Nogueira- Mensagens : 49
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Pensei em Stygh ter destruído estes reinos quando formou seu império. O que acham? Então Vyrr e Lanus (que são cidades de Lutia, né?) caíram na época que Stygh se tornou imperador.
Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Armageddon escreveu:Pensei em Stygh ter destruído estes reinos quando formou seu império. O que acham? Então Vyrr e Lanus (que são cidades de Lutia, né?) caíram na época que Stygh se tornou imperador.
Sim, excelente. O que o dragão não destruiu ou comeu, ele agregou a seus domínios!
Mago D'Zilla- Mensagens : 55
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
E, em retrospecto, se for causar demais, tira aquele lance de Stygh ser prole de divindade e tal. Mas as perseguições aos templos, vocês concordam em manter?
Mago D'Zilla- Mensagens : 55
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Eu concordo, faz sentido ele ser um cara opressor. Por mim, ele pode inclusive ter sido contra a própria magia e criar esse medo do arcano no povo desde o início de seu império.
A zoeira não teria limites se fosse ele o criador do Castelo de Ferro?
A zoeira não teria limites se fosse ele o criador do Castelo de Ferro?
Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Armageddon escreveu:(...)
A zoeira não teria limites se fosse ele o criador do Castelo de Ferro?
Só se ele quisesse arrebanhar e eliminar todo e qualquer outro operador de magia que não fosse ele mesmo. Não se me afigura como um prospecto atraente, a meu ver seria mais lógico se um ou mais dos reinos que fossem se tornando independentes do que restasse dos domínios de Stygh irem articulando essa oposição ao arcanismo. Ou seja, se começarmos a aventura inicial do cenário nos primórdios da existência do Castelo de Ferro e do Tratado.
Mago D'Zilla- Mensagens : 55
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Eu gosto da ascensão de Stygh como divindade, mas poderia ser algo ligado a ele ser um dragão, quase despertando como um Primarca.
Acredito que o Império teria certa restrição aos cultos dos deuses, que seriam feitos as escondidas. Já os arcanos, a ideia deles servirem obrigatoriamente ao império seria boa, até cabe aqui a Guilda Elemental criada nestes valores e a parte de perseguirem os arcanos que não servem o império.
Depois continuo...
Acredito que o Império teria certa restrição aos cultos dos deuses, que seriam feitos as escondidas. Já os arcanos, a ideia deles servirem obrigatoriamente ao império seria boa, até cabe aqui a Guilda Elemental criada nestes valores e a parte de perseguirem os arcanos que não servem o império.
Depois continuo...
Cavaleiro Morto- Mensagens : 73
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Cavaleiro Morto escreveu:(...)Já os arcanos, a ideia deles servirem obrigatoriamente ao império seria boa, até cabe aqui a Guilda Elemental criada nestes valores e a parte de perseguirem os arcanos que não servem o império.
(...)
Sim, e ESTES arcanos vassalos de Stygh poderiam receber a versão inicial da marca de "autorização" oficial de arcanismo, a tatuagem de dragão a ser conhecida como... "styghma"; posteriormente é que o Estigma passaria a ser o grilhão rúnico de (ferro frio/cristal bélico) no pescoço.
E sim, estou pensando no presente do cenário como já tendo os primeiros magos obrigados ao Tratado, a princípio validado apenas em alguns poucos reinos.
Mago D'Zilla- Mensagens : 55
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Re: História de Meliny (Versão Ultimate) 1.1
Evoluindo a ideia:
Stygh tinha poder comparável a uma divindade no auge do seu império, instituindo um culto a si mesmo e perseguindo todas as demais igrejas.
Ele era também um habilidoso arcano, um dos maiores de todos os tempos, que escravizava todos os magos que se encontravam dentro do seu domínio. Para garantir total e irrestrita lealdade, Stygh os marcava com o "styghma", a marca que permitia anular os poderes dos arcanos e suas vontades.
Estes arcanos eram a Guilda Elemental do Império e tinha o papel de auxiliar o imperador em seus afazeres, servir como seus olhos, ouvidos e garras, e perseguir tanto as igrejas e arcanos refugiados.
Tamanha tirania fez surgir o movimento contra o imperador, que oi encabeçado pelas três guildas arcanas, mas mesmo as boas intenções dos arcanos não tinham o apoio do povo comum, que temia a magia arcana por conta das ações da Guilda Elemental.
Aqui temos os motivos da revolta das Guildas Arcanas, um motivo para o temor do povo comum frente aos arcanos e a raiz para os caçadores de magos.
Continuando, a queda de Stygh foi uma guerra de tamanho continental, que apesar de vitoriosa levou uma destruição imensurável, principalmente para o povo comum.
Dai nós temos a queda do imperador, quebrando o império e levando a ascensão de arcanos tiranos que se intitulavam os salvadores (aqui não importa se isso aconteceu sob o comando direto de Donaire ou por conta das decisões dos seus herdeiros), agravando ainda mais o sentimento contra magos do povo comum. Isso sem contar os déspotas e os nobres que emergiram como regentes de novos reinos, não queriam abrir mão do poder frente aos arcanos e acharam neles o bode expiatório ideal para se manterem no poder e comandarem o povo comum contra eles.
Stygh tinha poder comparável a uma divindade no auge do seu império, instituindo um culto a si mesmo e perseguindo todas as demais igrejas.
Ele era também um habilidoso arcano, um dos maiores de todos os tempos, que escravizava todos os magos que se encontravam dentro do seu domínio. Para garantir total e irrestrita lealdade, Stygh os marcava com o "styghma", a marca que permitia anular os poderes dos arcanos e suas vontades.
Estes arcanos eram a Guilda Elemental do Império e tinha o papel de auxiliar o imperador em seus afazeres, servir como seus olhos, ouvidos e garras, e perseguir tanto as igrejas e arcanos refugiados.
Tamanha tirania fez surgir o movimento contra o imperador, que oi encabeçado pelas três guildas arcanas, mas mesmo as boas intenções dos arcanos não tinham o apoio do povo comum, que temia a magia arcana por conta das ações da Guilda Elemental.
Aqui temos os motivos da revolta das Guildas Arcanas, um motivo para o temor do povo comum frente aos arcanos e a raiz para os caçadores de magos.
Continuando, a queda de Stygh foi uma guerra de tamanho continental, que apesar de vitoriosa levou uma destruição imensurável, principalmente para o povo comum.
Dai nós temos a queda do imperador, quebrando o império e levando a ascensão de arcanos tiranos que se intitulavam os salvadores (aqui não importa se isso aconteceu sob o comando direto de Donaire ou por conta das decisões dos seus herdeiros), agravando ainda mais o sentimento contra magos do povo comum. Isso sem contar os déspotas e os nobres que emergiram como regentes de novos reinos, não queriam abrir mão do poder frente aos arcanos e acharam neles o bode expiatório ideal para se manterem no poder e comandarem o povo comum contra eles.
Cavaleiro Morto- Mensagens : 73
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