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Mensagem por Armageddon Seg Jul 01, 2013 12:14 pm

Como já comentei várias vezes aqui e ali, estou usando Meliny pra ambientar uma série de crônicas do nosso cenário com base nas histórias que contamos juntos. E, como também já comentei, sofri um pouco com um problema que considero... grave, de certa forma. O cenário não tem uma identidade única. E, pior, não tem coesão.

Como foi criado por pessoas diferentes, com gostos diferentes e somou desta forma muitas ideias distintas ao longo de todo este tempo, Meliny virou uma baita colcha de retalhos não apenas no que diz respeito a temática de cada reino (como acontece em Arton), mas especialmente em relação ao estilo de jogo (ou de história) para o qual cada um deles foi desenvolvido. Isso é tão forte que eles contrastam entre si, o que prejudica o todo.

Num exemplo rápido do que to falando, seria como ter Game of Thrones e YuYu Hakusho num mesmo mundo e tentar contar uma história só que faça sentido com estes dois tipos de abordagem.

Temos reinos vizinhos tão opostos que possuem, inclusive, níveis tecnológicos diferentes. Há lugares em que já existem máquinas à vapor. Noutros, a população mal dominou o fogo. Isso seria legal, se não fosse por um outro detalhe: os reinos não estão isolados. Há inclusive comércio naval, rotas e tratados comerciais entre eles. Não há um motivo lógico para que eles sejam tão diferentes.

Ainda, nessa jornada pra conseguir publicar, acabei esbarrando num problema: Meliny é Arton. A Nova Era tem a mesma idade do Reinado. Temos (ainda que organizados de forma diferente) praticamente os mesmos deuses. Temos um continente com basicamente o mesmo formato... enfim, por sermos o mesmo público, acabamos criando as mesmas coisas. Algumas antes, outras depois, mas o resultado é o mesmo: não somos conhecidos. Eles são. Vão comparar e achar apenas mais do mesmo.

Numa palestra do Leonel Caldela que assisti há algum tempo, ele mencionou que, ao contar uma história, devemos sempre retratar o ponto alto da vida de um personagem. Se você quer narrar algo do presente do cara, mas o passado dele é mais legal, conte então o passado e deixe o presente pra depois. Sob este aspecto, 9 em cada 10 leitores de Meliny curtem a Guerra da Magia muito mais do que qualquer outra coisa que a gente já tenha escrito. Então, pergunto, porque não focar justamente nesse nosso diferencial? Porque não trazer a Guerra da Magia para os dias de hoje?

Com a queda de Stygh seu império fragmentou-se em dezenas de reinos menores: Lyon, Áureo, Treville, Ymergard, Deanor... nossos reinos, com um povo que começava a aspirar pela liberdade após o desaparecimento do imperador dragão. Mas há uma nova sombra no mundo: o crescimento do poder das Guildas Arcanas através da regência de Donaire, o mago responsável pela destruição do Imperador e que agora comanda um levante de magos a partir de sua torre cinzenta. Os deuses assistirão de braços cruzados enquanto os magos espalham sua influência, fazendo com que a magia fuja do controle? Os demônios no esquecimento não irão aproveitar a brecha para invadir Meliny? Como os reinos irão reagir a isto?

São apenas algumas das ideias que podem surgir desta mudança. Creio que é o momento ideal para reestruturarmos o cenário, com uma base sólida e que, enfim, nos permita trabalhar sem o risco de ver tudo ser modificado daqui há seis meses. Sinto uma nova vontade de todos em ver isso acontecer, inclusive, pra tirar essa montanha de material das gavetas e transformar Meliny em algo mais.

E como fazer isso? A ideia que a gente vem ventilando já há uns bons anos é criar uma série de aventuras que mostrem estes grandes eventos do cenário acontecendo, e no corpo da mesma, incluir os detalhes e peculiaridades do mundo em pequenas doses. Assim podemos tentar pescar a galera que joga em outros cenários pra Meliny através disto. Com um cenário visto do nosso ponto de vista atual, livre das amarras que por ventura tenhamos criado ao longo destes inacreditáveis onze anos.

Bora conversar?
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Mensagem por Mateus Nogueira Seg Jul 01, 2013 12:30 pm

Dou total apoio a essa mudança de foco!
No que depende de mim a gente já poderia começar a trabalhar!
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Mensagem por Armageddon Seg Jul 01, 2013 12:42 pm

Seria bacana listar quais são os pontos que poderíamos trabalhar primeiro: começar pela base histórica do cenário?
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Mensagem por Mateus Nogueira Seg Jul 01, 2013 12:58 pm

Acho a base histórica fundamental, principalmente nos reinos antigos (e especialmente ao final). A partir disso a gente consegue fazer os desdobramentos pros novos reinos atuais.

Mas acho bom dar uma olhada se vamos manter os deuses da mesma maneira ou não. E se não, como diferenciá-los ainda mais de Arton.
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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 2:06 pm

Há controversas.

Primeiro... "reinos com níveis tecnológicos diferentes"? Que nem no planeta Terra? Quem foi que bolou esse cenário de campanha?

A Nova Era deveria ser o "período de estabilidade após a reconstrução". Sempre foi meu ponto de vista. Concordo que temos um grandiosíssimo evento da história recente, mas a meu ver nunca foi bem aplicado que é a Guerra da Magia.

Magos foram destruidores do "ideal humano", afrontaram deuses! Qualquer mago deveria ser olhado com temor... Deveriam ser isolados quando chegassem a certo nível... Mas nossos "magos residentes", especialmente nossos "avatares" estão defecando para isso, saltando relâmpagos para lá e para cá tal qual deuses. Temos um bom mote, mas não praticamos.

Nossos "órgãos de controle" são impraticáveis... o Castelo de Ferro "marca" os magos, e só? E alcança todo o mundo? Há convênio com reinos? Mesmo os reinos hostis? Há diplomacia?

Então, que tal jogar em Meliny durante a Guerra da Magia? Boa idéia. Fazer como no PBEM de Deanor (só achei que ficou O.P. do meio para o final). Um suplemento da época...

Trazer para os dias de hoje?

Não.

Se or reinos tivessem na Guerra da magia um terço da coesão que eles tem hoje, os Magos não conseguiriam poder suficiente. A ascenção dos magos foi exatamente pelo colapso dos reinos.

A desculpa de "se afastar de Arton" não é forte... pelo contrário... o mundo sobre a ameaça de uma força mística única e devastadora é Tormenta!

Devemos só aplicar os conceitos do cenário. Temos uma rica história... Guerra da magia... Formação... Era atual... mesmo o futuro previsto, com a Guerra do império, o retorno de Valen, e um possível ODI-3. Muito mais exigiriam certesas que tiram o ar místico, e engessa aos mestres. "Não, o deus dos gnomos não poderia lançar uma maldição na família de seu PJ porque ele não sabe encantamentos negros, como no PBEM do macaco de sete cabeças".
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Mensagem por Leishmaniose Seg Jul 01, 2013 2:27 pm

Olá,

Bem, particularmente falando, acredito que neste caso seria mais pragmático e rápido trabalhar com o passado do cenário, na Era da Guerra da Magia. Seriam menos reinos e certos acontecimentos ainda não teriam ocorrido (como a morte de Hannah), permitindo algumas mudanças sem mexer no contexto atual - o que é, de fato, o cerne da falta de coesão. Mas compartilho da crença que talvez essa seja uma boa deixa para tentar, pela 37ª vez, dar jeito no cenário (e parto dessa premissa, já que a idéia é publicar e barganhar publicação com a Jambô que não vai dar tiro no pé publicando algo similar a Tormenta). Então... Hey, ho, let's go!

Seja como for:

Pra separar de Arton mesmo, a gente teria que mexer um pouco mais pesado no cerne do cenário. Não acredito que dê pra mexer no lance de encontros entre Eternidade e Esquecimento, porque já está tão enraizado que mexer aí é praticamente refazer o cenário totalmente. :PMas dá pra mexer nos deuses, mudando, principalmente, suas origens e portfólios. Cada deus ter uma origem própria ajuda, alguns serem filhos de casais de deuses ajuda também (vide mitologia grega), alguns terem surgido beeem depois, como divisão de um antigo deus poderoso em dois, já ajuda também, além de um ou dois ascendidos - o que faria os deuses acreditarem que Donaire não seria um perigo por ter ascendido.

E, bem, como será no meio da Guerra da Magia e matança dos deuses, não haveria a necessidade de citar tantos deuses, só 1d8 deuses ainda ativos, procurando deter o Donaire - que a meu ver teria matado nessa época até o líder do panteão, tornando-se, por isso, mais poderoso que os demais. Cada um com um portfólio amplo: um deus pras criaturas, um deus pros domínios terrestres e subterraneos, um deus pros domínios aquáticos e clima, um deus pros domínios celestiais e astros, e por aí vai. Com a morte dos deuses nas mãos de Donaire, os que restaram foram tentando absorver os portfólios, buscando obter poder para ir de encontro ou pelo menos resistir ao jovem deus. Eu acredito, por exemplo, que Lantaris e Sargan poderiam ser um único deus - talvez ele mude seu corpo quando muda do dia para a noite, aparecendo como uma deusa da escuridão durante a noite e como um deus da luz durante o dia. Deixaria bem mais interessante porque acabaria com rivalidade sol-lua que já há em Arton, pois é a face de um mesmo deus - seja porque eles se fundiram pra fugir de Donaire ou porque o deus teve problemas de personalidade e separou as duas, deixando cada uma atuando em uma determinada hora do dia (e a personalidade original surgiria em dias de eclipse).

Feito essa alteração nas origens divinas, se faz a origem histórica e dá pra pular as fases cósmicas que enche o mundo de Eras demais, apenas enchendo linguiça para dizer que o mundo é antigo e blablabla, quando tal espaço de tempo foi feito para bater com a cronologia de Arton. Colocando um mundo mais novo, a gente elimina também esses elementos artonianos de eras que só possuem uma menção para dizer que teve um passado.

Por fim, após fazer o levantamento dos acontecimentos históricos, a gente começa a se preocupar nas características das aventuras, trabalhando o cenário a partir dos locais em que ocorrerão as aventuras, impedindo que a gente perca muito tempo em materiais de flexibilidade de rabo de lagartixa que nem serão importantes pras aventuras em si. o.o

Bonanças.

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Mensagem por HernestoMV Seg Jul 01, 2013 2:58 pm

Cortar a história antiga me parece desnecessário, acho que vai empobrecer o cenário, mas sou totalmente a favor de alterar os deuses. Gostei muito da idéia de Sargan e Lantáris serem a mesma entidade (inclusive a idéia do eclipse, aí vira o super mestre zen Sartaris, hehe).
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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 3:02 pm

...nos permita trabalhar sem o risco de ver tudo ser modificado daqui há seis meses.

Solução: Mudar tudo.

Anyway...

- Sobre a proposta de Leish... meio que já começamos a fazer isso. Nosso deuses tem origens (ao menos eu tento). Uns são derivados de outros. Concordo que alguns "pais" seriam bons... Vejo Othen como filho de Sargan. Fogo e Guerra vindo do sol e da luz. Mas certas coisas são "como são" porque é de sua natureza. Não dá para termos um deus sendo sargan/Lantaris pois muitos dos conceitos são a guerra da luz com as trevas. É como dizer que o deus dos trovões não dá choque. Ou seja: A idéia é boa, já foi aplicada antes... Só foi infeliz no exemplo.
Quando (se) abrir um tópico deuses, destilo mais. Estou muito pouco consiso em meus replys hoje.
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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 3:03 pm

HernestoMV escreveu:Cortar a história antiga me parece desnecessário, acho que vai empobrecer o cenário, mas sou totalmente a favor de alterar os deuses. Gostei muito da idéia de Sargan e Lantáris serem a mesma entidade (inclusive a idéia do eclipse, aí vira o super mestre zen Sartaris, hehe).

A História deve ser um pouco nebulosa. Um, para ser condisente; dois, para não engessar. três, porque um "passado misterioso" é mais legal.
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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 3:10 pm

Linha guia (ou: Como eu via Meliny)

Passado primordial - Provavelmente nem foi assim. Catequese. Antes dos "mortais", mesmo os mais longevos. Sem tempo nem lugar. Totalmente mítico.

Grande Passado - Eventos saltam de mil em mil anos. Pre-histórico. Sem detalhes. Ligeiramente mítico.

Passado remoto - Registros históricos e tradições atinge nosso mundo. Eventos saltam de cem em cem anos. Histórico lírico.

Passado recente - Traumas que nos atinge nos dias de hoje. Tradições modernas, e uma ou outra testemunha ocular. Histórico tido como certesa.

"Nossos Dias". - A formação dos nossos reinos, de nosso clã. Linha-guia para o background dos atores da história. Datas fixas em dia. Muitas testemunhas e registros confiáveis.
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Mensagem por Cavaleiro Morto Seg Jul 01, 2013 3:46 pm

Assim como o Leish, prefiro trabalhar na Guerra da Magia e não trazer a mesma para o presente, mas concordo com o que a maioria decidir.

Eu sou a favor de começarmos com um arquivo enxuto da linha do tempo ou de resumo das eras, detalhando o ponto a partir da queda dos reinos antigos e usando ele como a base histórica do cenário.

Com a base histórica feita trabalhamos as idéias, eu gosto da parte de série de aventuras, de preferência tratando de um arco de história por vez, dividido em 3 aventuras cada.

Agora o importante, todos nos conhecemos bem e já temos uma ideia geral de como cada um é. Por isso, sou a favor de termos um responsável para fazer as decisões, cortar ou acrescentar detalhes e principalmente decidir sobre o que é bom ou não para o cenário. Sem está pessoa a coisa vai acabar da mesma maneira de sempre, como todos sabemos.

Por isso, eu sugiro e apoio que o nosso H seja o editor de Meliny, e arque com todas as consequências disso Smile
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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 3:48 pm

Inclusive eu enchendo Twisted Evil 
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Mensagem por Leishmaniose Seg Jul 01, 2013 3:54 pm

Olá,

Por mim está de boa deixar o Marlon como editor, até porque, de todos nós, ele é o profissional mesmo e o que tem contatos na Jambô pra tentar levar alguma coisa à frente. Very Happy Fora que é o mais diplomático. Razz

Bonanças.

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Mensagem por HernestoMV Seg Jul 01, 2013 4:00 pm

Eu apóio a ideia do H pra diretor/produtor executivo. Tanto pelos motivos já citados, quanto por confiar no bom senso dele e o fato de ter muita familiaridade com o cenário todo.
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Mensagem por Mateus Nogueira Seg Jul 01, 2013 6:53 pm

Apoiado o H!
Então, quanto ao rumo do cenário e ao que faremos existem duas opções levantadas:
- Utilizarmos a cronologia na Guerra da Magia, nua e crua tão qual já a conhecíamos.
- Fundir o presente com a guerra da magia.

Sou mais favorável à segunda opção. Dá um trabalho grande? Com certeza. Mas acho que acaba se tornando mais interessante, até pra não jogar pelo ralo tudo que já foi feito. Claro, vai ser necessário reformular. Mas é melhor do que pegar tudo do zero. Qualquer coisa, lembrem-se que nada impede a formação dos reinos atuais um pouco antes na cronologia, talvez com movimentos separatistas já segregando territórios do império Stygh (por exemplo, vejo isso com Áureo, Lyonn e Raluk-Ti). Ao meu ver, Donaire poderia ter fomentado esses movimentos (o que por si só já pode ter levado muitas décadas, taaaalvez, alguns poucos séculos). Lembrando também que o Stygh tinha que se preocupar com os outros Reinos Antigos... Impérios grandes podem ser bem problemáticos para se manter. Com a bagunça comendo solta, acho que o mago poderia ter chutado pessoalmente a bunda do imperador dragão. Agora, como depois disso, os magos tomariam o poder como um todo, acho que o caso de cada território tem que ser analisado individualmente.

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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 7:09 pm

Eh... Prefiro não.
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Mensagem por Mago D'Zilla Seg Jul 01, 2013 8:11 pm

Por pontos, já que cheguei com a conversa andando:

— H como Editor-Chefe: apoiado.

— Reformulação para cenário paralelo: a favor.

— Deuses: 20 é demais. Nunca entendi esse número do nosso cenário de origem. 20? Com tantos valores cheios de significados "numerologísticos", como 7, 9, 12, ... 13 (meu favorito). E caramba, os de Meliny, trocados poucos detalhes, são os mesmos de Arton. Como disse o grande Fernando Vanucci: "Ou muda, ou então... (hic!)... muda de vez." Se votarem pelo fim de Shallaay, por exemplo, por mim ele vai.

— Guerra da Magia: Acredito que trazê-la para o tempo atual do cenário é o melhor movimento. A meu ver, algo da metade para o fim da GdM, um grande momento de virada como, exatamente, a adesão dos principais reinos e guildas ao Tratado que limita o uso e acesso à magia nos territórios dos signatários. Reinos que não aderissem ao Tratado, após esforços diplomáticos "razoáveis", passariam a sofrer embargo, com proibição de seus navios de ancorarem nos portos de reinos signatários, por exemplo e entre outros possíveis.
O estabelecimento do Castelo de Ferro e reconhecimento de sua autoridade em qualquer território para investigar, buscar e apreender operadores ilegais ou infratores do Tratado seria ponto fundamental desta Nova Era. As técnicas anti-magia seriam postas a serviço dos Caçadores e desenvolvidas em seu favor, primeiro pelos anões e depois outros mais.
E por fim, um bom motivo para que os Grandes Arcanos do cenário não estejam liderando exércitos de criaturas mágicas contra os reinos... seria que eles precisam TAMBÉM tomar cuidado uns com os outros. Um deslize, um movimento mal calculado que provoque a mínima exposição de algo vagamente similar a um ponto fraco e... Ataque de Oportunidade!

Bom, por ora é isso. Deixa os outros escreverem um pouco agora.
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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 8:36 pm

- Voto pelo fim de Shallay também Twisted Evil Mas temos 13 deuses (12 sem o Shallaay Twisted Evil ).

- Podia quebrar o parágrafo... Mas filtrando: Dzilla favorável à GDM para a era "atual", e que em dado momento houve um armistício, acordos náuticos, mantendo a ilegalidade e a caça? Fica muito saltado.

"Técnicas anti-magias dos anões" nunca me agradou.

E enfim, cria-se um clima de espionagem em escala global. Até gosto desses cenários de intriga... Mas Meliny é amplo demais para ser algo assim, e mina muito o fantástico medieval. E ainda cai no mesmo problema de gigantismo do CdF e ABC.
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Mensagem por Mago D'Zilla Seg Jul 01, 2013 9:20 pm

Tradicionalmente anões não se agradam da magia também. Seria apenas lógico que eles fossem os principais opositores, com sua também tradicional Resistência à Magia. A mim agrada.

Sobre os deuses, outro bom exemplo seria Azgher e Tenebra... OOPS, hehe... Sargan e Lantaris. Para quê precisaríamos de um deus do dia e um deus da noite, com Tempus circulando por aí? Proponho elevar Tempus a divindade e que ele absorva os portfólios do dia e da noite (sob o tema Tempo), e também do Destino. As criaturas das sombras passariam todas ao domínio de Noror, e as da Luz, ao de Luminahak.

Em paralelo à grande intriga haverá os pequenos e médios movimentos entre as potências. Reinos moverão seus exércitos, buscarão se apossar das riquezas de outros, barões contratarão às escondidas grupos de peões descart... ops, valorosos aventureiros para missões. Nada obsta outros aspectos de narrativa.
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Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 9:23 pm

Who the fuck é Tempus ?
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Mensagem por Armageddon Seg Jul 01, 2013 9:45 pm

Opa, o tópico movimentou bastante! Vamos lá. Very Happy 

dr_Hardman escreveu:Primeiro... "reinos com níveis tecnológicos diferentes"? Que nem no planeta Terra? Quem foi que bolou esse cenário de campanha?

Não é tão simples! O continente de Meliny foi unificado e relativamente pacificado há dois séculos. Há rotas comerciais estabelecidas. Deanor, por exemplo, exporta navios para o Império Áureo. Porque não importou a tecnologia do trebouchet ainda? E porque Geneza ainda não usa canhões se eles já são uma tecnologia relativamente conhecida (ainda que a venda da pólvora seja controlada?) ^^

É desse tipo de integração entre os textos ao qual me refiro, mas não só ele. Tecnologia é apenas um ponto entre tantos outros que citei.

dr_Hardman escreveu:Magos foram destruidores do "ideal humano", afrontaram deuses! (...) Temos um bom mote, mas não praticamos.

Exatamente. Ignorar isso seria (a grosso modo) como termos uma maneira fácil de conseguir água abundante em Dark Sun, ou feiras que comercializam dragões em Westeros. Vai contra o todo o resto do cenário.

dr_Hardman escreveu:Nossos "órgãos de controle" são impraticáveis... o Castelo de Ferro "marca" os magos, e só? E alcança todo o mundo? Há convênio com reinos? Mesmo os reinos hostis? Há diplomacia?

O Castelo precisa ser bem explicado em seu tempo, mas ele tem uma estrutura muito maior do que parece. Pra começar, toda a organização é essencialmente religiosa com apoio das próprias divindades que criaram os estilos dos Caçadores. Então eles estão acima dos reinos, mesmo dos hostis. E, virtualmente, alcançam o mundo todo. Porque eles não fazem tudo sozinhos.

Inclusive, não é o Castelo que marca os magos, este papel é das próprias Guildas Arcanas, sob o controle do Castelo, e todos os que forem honestos e que usam ou se interessam pela magia fazem questão de se filiar a uma delas na primeira oportunidade. Até o momento, o Estigma é a carteira de motorista deles, que permite que usem magia com certa liberdade. São as Guildas que mantém sedes menores por toda Meliny. E nelas, além de magos, eventualmente há um caçador autorizado do Castelo que pode punir infratores facilmente identificáveis pela marca.

dr_Hardman escreveu:Então, que tal jogar em Meliny durante a Guerra da Magia? Boa idéia. Fazer como no PBEM de Deanor (só achei que ficou O.P. do meio para o final). Um suplemento da época...

Foi minha ideia inicial, na verdade. Mas surgiu um impasse: se eu começar a apresentar Meliny no passado, quando vou chegar no momento presente? E o que fazemos com todas essas ideias de reinos e personagens que criamos? ^^

dr_Hardman escreveu:A desculpa de "se afastar de Arton" não é forte... pelo contrário... o mundo sobre a ameaça de uma força mística única e devastadora é Tormenta!

Mas as invasões do Esquecimento também são exatamente isso. ^^

Leishmaniose escreveu:Bem, particularmente falando, acredito que neste caso seria mais pragmático e rápido trabalhar com o passado do cenário, na Era da Guerra da Magia.

É o mais rápido e prático, sem dúvida. Mas é naquelas, depois que um livro tiver saído, não há mais retorno. Vamos ter que erguer escudos e lutar pelo que foi dito. Lembrando, mudar não significa que vá ser mais fácil publicar o negócio todo.

Leishmaniose escreveu:Mas dá pra mexer nos deuses, mudando, principalmente, suas origens e portfólios.

O Hardman até criou um tópico pra gente ver caso a caso, vou levar essa parte da conversa pra lá, ok?Very Happy 

Leishmaniose escreveu:Colocando um mundo mais novo, a gente elimina também esses elementos artonianos de eras que só possuem uma menção para dizer que teve um passado.

Em geral já estávamos focando mais apenas em uma era, e todo o resto ficava pra trás. Talvez também seja uma forma de rever isso: focar mais no início da nova era, ao invés de passar 500 anos desta (que é o mesmo tempo da formação do Reinado em Arton também), levar a origem dos nossos reinos alguns anos para dentro da era antiga, diminuindo a distância entre a Guerra da Magia e os dias atuais.

dr_Hardman escreveu:...nos permita trabalhar sem o risco de ver tudo ser modificado daqui há seis meses.

Digo isto porque, depois que publicar, ai não adianta mais chorar que não foi feito ou que ficou parecido. Se for pra encarar uma mudança, tem que ser agora.

Dead escreveu:Assim como o Leish, prefiro trabalhar na Guerra da Magia e não trazer a mesma para o presente, mas concordo com o que a maioria decidir.

Contando os votos aqui. Very Happy 

Noga escreveu:Qualquer coisa, lembrem-se que nada impede a formação dos reinos atuais um pouco antes na cronologia (...)

Foi mais ou menos o que o Leish defendeu também. Ao invés de juntar tudo, tornar o mundo mais jovem, e trazer os acontecimentos mais pra perto da linha do tempo atual.

D'zilla escreveu:A meu ver, algo da metade para o fim da GdM, um grande momento de virada como, exatamente, a adesão dos principais reinos e guildas ao Tratado que limita o uso e acesso à magia nos territórios dos signatários.

Este seria o momento em que o Castelo de Ferro estava realmente atuante. Muito próximo da paranóia de que "tudo pode voltar a acontecer" que levava os magos a serem realmente discriminados no mundo.

D'zilla escreveu:E por fim, um bom motivo para que os Grandes Arcanos do cenário não estejam liderando exércitos de criaturas mágicas contra os reinos... seria que eles precisam TAMBÉM tomar cuidado uns com os outros.
 
Até porque seriam pouquíssimos, e em geral, fora um ou outro caso, todos lutam pelo mesmo lado.

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Projeto Ultimate Empty Re: Projeto Ultimate

Mensagem por dr_Hardman Seg Jul 01, 2013 10:22 pm

Deanor, por exemplo, exporta navios para o Império Áureo. Porque não importou a tecnologia do trebouchet ainda?

EUA pós 2ª Guerra comercializava com a Europa, mas não dava a bomba atômica para qualquer um...

Tem muitas coisas que só o Império tem. Como tem coisas que só os Alquimistas fazem. Porque o Império não empresta Goldlady aos guerreiros de Deanor? (bem, aquele Conepaodielo foi muito rude com ela...).

Geneza não usa canhões porque TEM O TREBOUCHET!

Metade de seus problemas "evolucionais" são porque você não os colocou em Deanor. Você determinou que Deanor vende navios ao Império, que tinha marinha naval e escola náutica desde a raiz do Rc.
De onde veio a tecnologia náutica deanoriana? De Nova Thames?

O Castelo precisa ser bem explicado em seu tempo, mas ele tem uma estrutura muito maior do que parece.

Sim, todos estão aceitando isso... mas depois de 14 anos, é tudo o que temos. E ao invés de cuidarmos do Castelo, refazemos toda a Guerra da magia uma e outra vez.

Mas as invasões do Esquecimento também são exatamente isso. ^^

A Invasão de Esquecimento veio e foi. Tem um continho chamado "O Demônio Interior II" que traz traços legais sobre todo o evento... Recomendo.

O "Invasor extraplanar que precisa ser derrotado pelo grupo de heróis reunidos pelo destino" é um mote clássico. Mas basear todo o cenário nele, é Tormenta.

Digo isto porque, depois que publicar, ai não adianta mais chorar que não foi feito ou que ficou parecido. Se for pra encarar uma mudança, tem que ser agora.

Fale isso para o Dead. Alias, derrubaram a Barreira de Abys? Os primarcas estão embaixo de pedras em Eternidade? Ou voltou tudo ao normal?

Foi mais ou menos o que o Leish defendeu também. Ao invés de juntar tudo, tornar o mundo mais jovem, e trazer os acontecimentos mais pra perto da linha do tempo atual.

Bem, esta é a terceira corrente... Afirmo que o Império, Wizarlah e Doravânia não existiram antes do término da Guerra da Magia. O vácuo do poder e a queda dos magos são essenciais para a sua história.

(os pontos debatidos por Marlon sobre pelo Dzilla)

Ao invés de trilhar uma linha lógica para os eventos, estamos inventando desculpas para não ser como foi. "a água tem oxigênio, então queima. As pessoas beberam água com chamas até que ganharam sopro de dragão. Podemos dar armas de sopro para qualquer um que beba água!".
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Mensagem por HernestoMV Seg Jul 01, 2013 10:24 pm

Votando antes tarde do que nunca, sou a favor da segunda opção também, acho que a guerra da magia é um diferencial bom e cheio de potencial, e os reinos criados tem muitas peculiaridades e riqueza para ser jogados fora, estou mais do que disposto a mudar o que for preciso em Ymergard.

Fazendo aquele paralelo inevitável com a terra, o Castelo neste momento seria uma espécie de inquisição (porém realmente apoiado pelos deuses), altamente temido por onde passa e com carta branca para punir.

E em um segundo paralelo (desta vez com Roma), impérios extensos demais tem maior dificuldade em se manter coesos, o sentimento de nacionalidade enfraquece ou inexiste com a falta de proximidade com capitais ou grandes centros. Com o tempo regiões desenvolvem culturas próprias e um sentimento de união que não dificilmente evolui para o desejo de independência. Junte a isto o enfraquecimento da liderança do reino e possíveis manipulações que levem a exaltação desse pensamento subconsciente e com o tempo temos um grande império implodindo em movimentos separatistas e guerras civis.
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Mensagem por HernestoMV Seg Jul 01, 2013 10:36 pm

Concordo com o Hardman sobre os reinos possuírem segredos sobre sua tecnologia e também usar uma coisa no lugar de outra porque julgam a sua melhor/mais prática/estão acostumados.

Sobre a queda da barreira, se não me engano, nos idos de la vai pedrada, haveria uma campanha em que a barreira cairia, mas a mesma nunca se concretizou, então suponho que a barreira continue por lá, e pessoalmente, eu prefiro assim, não acho que uma invasão extra-planar massiva deveria ser o foco, mas deixar invasões isoladas de demônios como uma ameaça constante (pela barreira enfraquecida) gera bastante possibilidades de aventuras ou campanhas inteiras.

Obviamente os reinos seriam diferentes na nova linha de tempo, o Império por exemplo não seria mais que uma sombra do que era antes, mas acredito que os reinos são possíveis com um pouco de flexibilidade por parte de cada autor.
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Mensagem por Armageddon Seg Jul 01, 2013 11:37 pm

dr_Hardman escreveu:EUA pós 2ª Guerra comercializava com a Europa, mas não dava a bomba atômica para qualquer um...

Mas, menos de um século depois, várias nações já desenvolveram suas próprias bombas. Obviamente, não desejo que todos os reinos tenham todos os diferenciais de cada um "só porque há comércio". O que gostaria de ver é um mundo em que existe coesão entre um reino e outro. Onde eu possa descrever um personagem que fica embasbacado com um trebouchet e que ele não acabe pouco depois dando de cara com um navio à vapor cruzando o Janar.

dr_Hardman escreveu:Metade de seus problemas "evolucionais" são porque você não os colocou em Deanor.

Para fins de exemplo, apenas.

dr_Hardman escreveu:Você determinou que Deanor vende navios ao Império, que tinha marinha naval e escola náutica desde a raiz do Rc.

Sim, há uns bons nove anos. Veio de Nova Thames sim, e do Império por tabela. Obviamente, Deanor vender navios para o Império não significa que o Império não faça os seus próprios. Provavelmente Deanor nem conseguiria suprir o Império com embarcações. A população toda do reino não enche um bairro de Goldraf. Mas isso não significa que em cento e cinquenta anos de história ninguém em Deanor teve a capacidade de aprender a fazer um barco.

dr_Hardman escreveu:Sim, todos estão aceitando isso... mas depois de 14 anos, é tudo o que temos. E ao invés de cuidarmos do Castelo, refazemos toda a Guerra da magia uma e outra vez.

Estamos conversando sobre, não significa que estamos refazendo.

dr_Hardman escreveu:A Invasão de Esquecimento veio e foi. Tem um continho chamado "O Demônio Interior II" que traz traços legais sobre todo o evento... Recomendo.

Ele abriu um precedente de uma invasão de larga escala por um povo desconhecido provindo do inferno. Por mais que o conto seja fechado, não podemos simplesmente suspirar aliviados porque tudo passou.

dr_Hardman escreveu:Fale isso para o Dead. Alias, derrubaram a Barreira de Abys? Os primarcas estão embaixo de pedras em Eternidade? Ou voltou tudo ao normal?

Tudo indefinido.

dr_Hardman escreveu:Bem, esta é a terceira corrente... Afirmo que o Império, Wizarlah e Doravânia não existiram antes do término da Guerra da Magia. O vácuo do poder e a queda dos magos são essenciais para a sua história.

Como você vê o fim da Guerra?
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