Conversas sobre elaboração de Histórias
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Conversas sobre elaboração de Histórias
por dr_Hardman Qua Jan 29, 2014 7:52 am
Para todos os escritores, aqui está a minha versão para o "Método de Tabela para Enredo", de Cherry Adair. “The Cherry Plotters” formado em abril de 2009 como um grupo de 10 escritoras que se reuniam a cada dois meses para ajudar umas as outras no enredo dos seus livros. “Heart of Darkness” estava quase completo quando eu me juntei ao grupo na cabana em frente ao lago, mas o livro partiu de uma tabulação em branco, como na figura abaixo. Para “Hearts of Chaos”, meu parceiro, leitor crítico, e eu costumávamos usar um método mais simples com pequenos “post it” coloridos. Isto vinha funcionando bem para a gente. Nós decidimos que precisávamos de duas reuniões para o enredo: uma para começar e outra a meio caminho para rearranjar o manuscrito na segunda metade. Idealmente, Eu penso que três pessoas são necessárias para uma boa reunião de enredo: uma para trazer a ideia, outra para escrever as notinhas e outra para gravar/anotar toda a discussão e ideias com mais detalhes.
Para começar você precisará de um conhecimento básico da “Estrutura de Narração”, também sobre a “Jornada do Herói”. O que é bem complicado com as Deusas. as poções e o resto. Eu recomendaria arrumar uma cópia do “Save the Cat” do falecido grande roteirista Blake Snyder. Eu tive a sorte de ter participado de um “workshop” com Blake quando eu estava começando a escrever. Ele resumiu a jornada do herói em 15 passos, aplicando-a assim a tudo, desde filmes a romances até comerciais. I tinha ótimas anotações no meu antigo blog, mas recentemente deletei todo o conteúdo. “batendo a cabeça na mesa”
Para começar você precisará de um conhecimento básico da “Estrutura de Narração”, também sobre a “Jornada do Herói”. O que é bem complicado com as Deusas. as poções e o resto. Eu recomendaria arrumar uma cópia do “Save the Cat” do falecido grande roteirista Blake Snyder. Eu tive a sorte de ter participado de um “workshop” com Blake quando eu estava começando a escrever. Ele resumiu a jornada do herói em 15 passos, aplicando-a assim a tudo, desde filmes a romances até comerciais. I tinha ótimas anotações no meu antigo blog, mas recentemente deletei todo o conteúdo. “batendo a cabeça na mesa”
Uma história clássica é dividida em três atos. O segundo ato é geralmente mais longo do que o primeiro e o terceiro, por isso ele tem duas linhas na Tabela.
A história começa no início do “mundo”. Nosso herói ou heroína é apresentado ao leitor. Todos tem um objetivo a perseguir e uma motivação para fazê-lo e algo que se interpõe no caminho, conflito. Cada qual tem um momento quando metaforicamente “salva o gato” – eles dão ajuda a alguém ou resolvem uma situação que leva o leitor a torcer por eles. Cada qual em outro momento se vem numa busca – a jornada da transformação que os leva da lagarta de agora à borboleta em que se tornarão ao fim da jornada. Sem transformação, não há história. Inicialmente o herói/heroína terá dúvidas sobre como lidar com a busca (recusa ao chamado), mas que por fim acaba aceitando.
Num romance, os objetivos do herói e da heroína conflitam um com outro. Isto promove a tensão e os impedem de chegar a uma solução simples para o problema.
Outros elementos são importantes na estrutura da história. Tem que haver uma falsa vitória e uma falsa derrota no final de cada ato/linha na Tabela. Exemplo: no final do ato 1 (capítulo 5), no ponto intermediário (capítulo 10) e no final do Ato 2 (capítulo 15). Estes são chamados pontos de virada, que devem jogar água fria sobre os planos do herói/heroína.
O terceiro ponto de virada é uma derrota, a maior e mais danosa, depois do qual herói/heroína parecem estar numa condição pior do que no início do livro. Isto é chamado “Tudo Está Perdido” ou “Momento Negro” e normalmente acontece, citando o exemplo acima por volta do capítulo 16/17. Isto motiva o herói/heroína para a última arrancada em direção ao clímax para alcançar a vitória ou a solução.
A história começa no início do “mundo”. Nosso herói ou heroína é apresentado ao leitor. Todos tem um objetivo a perseguir e uma motivação para fazê-lo e algo que se interpõe no caminho, conflito. Cada qual tem um momento quando metaforicamente “salva o gato” – eles dão ajuda a alguém ou resolvem uma situação que leva o leitor a torcer por eles. Cada qual em outro momento se vem numa busca – a jornada da transformação que os leva da lagarta de agora à borboleta em que se tornarão ao fim da jornada. Sem transformação, não há história. Inicialmente o herói/heroína terá dúvidas sobre como lidar com a busca (recusa ao chamado), mas que por fim acaba aceitando.
Num romance, os objetivos do herói e da heroína conflitam um com outro. Isto promove a tensão e os impedem de chegar a uma solução simples para o problema.
Outros elementos são importantes na estrutura da história. Tem que haver uma falsa vitória e uma falsa derrota no final de cada ato/linha na Tabela. Exemplo: no final do ato 1 (capítulo 5), no ponto intermediário (capítulo 10) e no final do Ato 2 (capítulo 15). Estes são chamados pontos de virada, que devem jogar água fria sobre os planos do herói/heroína.
O terceiro ponto de virada é uma derrota, a maior e mais danosa, depois do qual herói/heroína parecem estar numa condição pior do que no início do livro. Isto é chamado “Tudo Está Perdido” ou “Momento Negro” e normalmente acontece, citando o exemplo acima por volta do capítulo 16/17. Isto motiva o herói/heroína para a última arrancada em direção ao clímax para alcançar a vitória ou a solução.
dr_Hardman- Mensagens : 175
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Re: Conversas sobre elaboração de Histórias
por Cavaleiro Morto Qui Fev 13, 2014 2:20 pm
Teria os pontos que acontecem em cada passo e em cada ato?
Uma discussão legal seria por atos, ajuda a fixar bem cada ideia.
Uma discussão legal seria por atos, ajuda a fixar bem cada ideia.
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Re: Conversas sobre elaboração de Histórias
por dr_Hardman Qui Fev 27, 2014 12:44 pm
Creio que o modelo é para histórias mais longas.
Ele ressalta a importância de eventos.
Basicamente a "Jornada do herói": Primeiro, há o "lugar-comum", a fazenda do Luke Skywalker; o emprego de m#rda do Neo. A segunda etapa é o "Chamado à aventura". Algo extraordinário que chama o herói para sair de sua zona de conforto...
... E o herói clássico RECUSA!
Bilbo não queria se aventurar com um velho maluco e treze anões. Neo não salta quando está sendo perseguido pelos agentes.
Em seguida, algo o estimula a embarcar na aventura... Geralmente é a função do Arauto (Trinity pedindo que ele entre no carro e conheça Morpheus), mas pode ser apenas um sentimento interno, especialmente se o herói acumula a função de Arauto (Bilbo assina o contrato e sai correndo atrás do velho maluco e dos anões).
Daí, "Não estamos mais no Kansas". O mundo extraordinário é apresentado.
"Testes, aliados e inimigos" é a próxima etapa. O herói começa sua educação e treinamento. Em "Matrix", chega a ser didático demais: Neo vê em primeira mão (virtual) o que é a Matrix, o que são os agentes, e aprende Kung-fu! Pobre do Luke Skywalker que teve que brigar num bar, contratar Han Solo e Chewbacca. Nada de mão beijada.
Enfim, "A aproximação da caverna proibida". Uma primeira missão "level 1" para o herói sentir o perigo e testar suas habilidades. A thurma de Luke é tragada para a Estrela da Morte; Neo busca a Oráculo. Bilbo vai tentar resgatar os poneis dos três ogros.
"A Recompensa" - passado este perigo, o herói ganha uma arma. Hercules, a pele do leão de neméia. Luke, a princesa Léia e os planos. Neo, o conselho da Oráculo (não precisa ser uma "arma". Pode ser um elixir, algo para resolver o conflito). Bilbo ganha Ferroada. Perseu, a cabeça da medusa.
Ocupado... termino depois.
Ele ressalta a importância de eventos.
Basicamente a "Jornada do herói": Primeiro, há o "lugar-comum", a fazenda do Luke Skywalker; o emprego de m#rda do Neo. A segunda etapa é o "Chamado à aventura". Algo extraordinário que chama o herói para sair de sua zona de conforto...
... E o herói clássico RECUSA!
Bilbo não queria se aventurar com um velho maluco e treze anões. Neo não salta quando está sendo perseguido pelos agentes.
Em seguida, algo o estimula a embarcar na aventura... Geralmente é a função do Arauto (Trinity pedindo que ele entre no carro e conheça Morpheus), mas pode ser apenas um sentimento interno, especialmente se o herói acumula a função de Arauto (Bilbo assina o contrato e sai correndo atrás do velho maluco e dos anões).
Daí, "Não estamos mais no Kansas". O mundo extraordinário é apresentado.
"Testes, aliados e inimigos" é a próxima etapa. O herói começa sua educação e treinamento. Em "Matrix", chega a ser didático demais: Neo vê em primeira mão (virtual) o que é a Matrix, o que são os agentes, e aprende Kung-fu! Pobre do Luke Skywalker que teve que brigar num bar, contratar Han Solo e Chewbacca. Nada de mão beijada.
Enfim, "A aproximação da caverna proibida". Uma primeira missão "level 1" para o herói sentir o perigo e testar suas habilidades. A thurma de Luke é tragada para a Estrela da Morte; Neo busca a Oráculo. Bilbo vai tentar resgatar os poneis dos três ogros.
"A Recompensa" - passado este perigo, o herói ganha uma arma. Hercules, a pele do leão de neméia. Luke, a princesa Léia e os planos. Neo, o conselho da Oráculo (não precisa ser uma "arma". Pode ser um elixir, algo para resolver o conflito). Bilbo ganha Ferroada. Perseu, a cabeça da medusa.
Ocupado... termino depois.
dr_Hardman- Mensagens : 175
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