RC - Lyon

Lyon

O Reino dos Cavaleiros

Entre a Muralha de Bronze e as Montanhas dos Ventos se localiza Lyon, um reino de fartas plantações e honrados cavaleiros. Nestas terras, nobres e mercadores disputam o poder e as graças da família real, enquanto cavaleiros e soldados se mantêm em prontidão contra as ameaças que habitam os subterrâneos. Os grãos produzidos nos feudos de Lyon alimentam inúmeras bocas em Meliny, e o seu comércio enriquece tanto as casas nobres como a guilda mercante.

Capital: Alys.
Regente: Rei Lucius I.
Fundação: 29 N.E.
Área: 542.000 km².
População Total: 3.252.000 de habitantes.
Raças: 60% de humanos, 20% de felitri, 12% de anões, 6% de elfos e 2% de outros.
Símbolo: Leão.
Adjetivo Pátrio: Lyoniano.
Cor Símbolo: Azul e Dourado.

A origem de Lyon remonta no ano 962 da E.M., quando os humanos, banidos do Vale das Brumas, e os felitri alcançaram as terras do norte da península e iniciaram a sua colonização. Unidas, as raças enfrentaram os perigos naturais da região e expulsaram as tribos varghs para os subterrâneos. Durante estes eventos os humanos e felitri acabaram por formar um único povo, mesclando tanto a sua cultura como religião.

Quase cinco décadas depois, a ameaça de um novo expurgo pelo retorno dos varghs fez com que vários povoados se unissem e lutassem por aquilo que haviam construído. As batalhas foram longas e desgastantes, com pesadas perdas para todos. Contudo, seus esforços foram recompensados e o povo unido triunfou.

Durante as batalhas, um paladino de Sargan, mestiço humano e felitrius, se destacou devido ao seu carisma, coragem e feitos heroicos. Seu nome era Ceres. Aclamado pelo povo, foi consagrado líder de sua gente e considerado o primeiro rei do novo reino. Como um governante justo, Ceres trouxe para os povoados um período de grande desenvolvimento, especialmente agrícola.

A nobreza, instituída a partir dos heróis da guerra, passou a governar juntamente com o rei através do Conselho dos Lordes. Este costume se perpetuou ao longo dos anos, e as diretrizes apontadas por Ceres foram seguidas por seus descendentes. Outra característica de Lyon é a diplomacia de seus regentes, que permitiu o estabelecimento de alianças e acordos comerciais com os reinos vizinhos, se destacando a aliança com o Bosque Verde e Tyrun. Esta mesma diplomacia colocou fim ao conflito armado com o Império Áureo e delimitou as fronteiras do reino com o Vale das Brumas.

Atualmente, Lyon é um dos mais prósperos e poderosos reinos de Meliny, sua principal atividade é a produção de alimentos e o seu comércio. E é a nobreza feudal que domina a maior parte das terras enquanto os comerciantes detêm as riquezas, tendo o atual rei, Lucius I, o papel de mediar disputas entre estas duas classes.

Alguns meses atrás, as incursões dos varghs à superfície aumentaram e o medo de um novo confronto contra os antigos inimigos já começa a tomar conta de Lyon. Além disso, a ameaça que paira no ar esta afetando o comércio, com um aumento na proteção despendida as caravanas mercantes e a queda da produção das colheitas.

Versão Fast de Lyon, o que eu adequei foi o tamanho do reino e a sua população, além de deixar varghs como o nome dos orcs.

Três pontos:

1 - Acho legal tentar corresponder cada reino com um país real, para dar uma ideia do seu tamanho/clima, e então trabalhar no tamanho da população.

2 - Cabe criar um tópico de glossário para consulta da terminologia própria do cenário, facilita tanto para os projetos seguirem a mesma nomenclatura como para quem é de fora.

3 - Como já disse, precisamos trabalhar na linha do tempo, partindo daquela última versão do H, tirando todos os pontos regionais e adequando os RCs a ela.

Posso ajudar um pouco com ela, se for o caso. Trago o texto pra cá? ^^

Olá,

1. Deixa o entendimento mais simples, só acho que não deveria ser obrigatório, ficando a cargo de cada autor.

2. Apoiado.

3. Apoiado novamente. Cria um tóppico aí com ela, Marlon. A vantagem do fórum em si é que dá pra gente ir posteriormente fazendo a boa e velha votação, se for o caso de retornar antigos mecanismos da lista - permitindo os ajustes e adesão do material devidamente como nos velhos tempos.

Bonanças.

Atenciosamente,
Leishmaniose

Vou criar sim.

Sobre a terminologia: Teve muita confusão no passado (mais precisamente com o G... O que não deve ser nomeado). Creio que temos um inioma padrão no mundo... Se não for uma mudança radical na estrutura (tipo, uma democracia presidencialista), só teria nomes diferentes se for um reino com idioma particular (como Bosque Verde e Wen-ha... por hora). Se o cara manda no reino e é hereditário, ele se chama REI, não Batatarossa!

Tem outras exceções entre os reinos. Na Kjéria o idioma é diferente (tanto que o rei é chamdo de Kjar). Mas acho que os termos aos quais o Dead se referia são detalhes gerais sobre Meliny... alguém no fórum da Jambô falou disso.

Tipo "O que é Incarna", ou "Cortes Divinas", "Primarcas", "Varghs" e todo o resto dos nomes/grupos que a gente criou. Um glossário curtinho, coisa de duas ou três linhas (ou 140 caracteres) pra cada coisa, em ordem alfabética.

Isso merece um tópico próprio também.

Olá,

Seria bom dar uma limada nisso pra deixar um padrãozinho, assim evita confusões. Somente com contexto histórico muuuuuito plausível, se colocaria outro nome para algo que já tem um jargão normal.

É igual a discussão de imortais e deuses em Mystara:

- Este lugar tem deuses?

- Deuses? O que são deuses?

- Seres de grande poder que interferem nos assuntos cotidianos dos mortais, exigem devoção, e causam destruição por onde passam.

- Não, aqui temos Imortais!

- O que são Imortais?

- Seres de grande poder que interferem nos assuntos cotidianos dos mortais e que causam destruição por onde passam. Mas eles só exigem devoção ocasionalmente.

- Ah! Agora sinto-me mais seguro.

Bonanças.

Atenciosamente,
Leishmaniose

Na Kjéria, pelo RC original do Gama, não tinha idioma diferente do comum. O rei se chamava "Kzar" porque... era um RC do Gama.

Chegava ao cúmulo de ter parágrafros inteiros cortados por apostos do tipo - o Kzar (rei) do Burlov (reino) conquistou o Teretar (manto) e a Buhmylda (coroa) ao superar uma noite com o Gharnoth Roltor Borovagish (diarréia).

Ainda mais com a nova origem do mundo - todos congeladinhos numa pirâmide e libertados juntos. Creio que precisaria de uma postura cultural muito forte para alterar o idioma. Wen-ha, por exemplo, teve o domínio dos dragões e mil anos de isolacionismo.

Porfim: Eeee...eu acho que em alguns reinos, os Vargs serão conhecidos como "Orcs". Não quero mestrar em Meliny e mencionar um monstro e meus jogadores vislumbrarem os lobos de montaria do Senhor dos Anéis.

dr_Hardman escreveu:Na Kjéria, pelo RC original do Gama, não tinha idioma diferente do comum. O rei se chamava "Kzar" porque... era um RC do Gama.

Salvo engano a última versão revisada que mandei já citava o novo idioma. Vou procurar ele e reupar aqui.

dr_Hardman escreveu:Chegava ao cúmulo de ter parágrafros inteiros cortados por apostos do tipo - o Kzar (rei) do Burlov (reino) conquistou o Teretar (manto) e a Buhmylda (coroa) ao superar uma noite com o Gharnoth Roltor Borovagish (diarréia).

Então, isso só faria sentido no caso de ser outro idioma mesmo, por isso assumi que sempre foi assim. Tanto que meus personagens passaram maus bocados na Kjéria por não falar o idioma do rei (acho que foi o Dell mudou pra Kjar há um tempinho).

dr_Hardman escreveu:Ainda mais com a nova origem do mundo - todos congeladinhos numa pirâmide e libertados juntos.

A Pirâmide do Destino não é exatamente nova né Hardman. Pelo menos já estava aqui quando eu cheguei no cenário, há dez anos atrás.

Posso estar enganado (e me corrijam, por favor) mas os salões não se tratavam de esquifes. Eram ambientes planares que preparavam os que viviam nele para determinada região do mundo futuro. É quase como uma baita Arca de Noé só pra pessoas. Depois, conforme o mundo atinge o momento previsto por Shallaay, os camaradas são soltos em Meliny pra migrar.

Mas claro, pra população, isso pode (provavelmente trata-se) de uma lenda. Apesar de terem encontrado o lugar há poucos anos, a Kjéria é um reino que foi criado pelos homens que viviam ali desde a época do Grande Inverno. Lendas da origem das pessoas existem muitas.

dr_Hardman escreveu:Creio que precisaria de uma postura cultural muito forte para alterar o idioma. Wen-ha, por exemplo, teve o domínio dos dragões e mil anos de isolacionismo.

É um povo bem antigo também. Não vejo problemas em um idioma diferente.

dr_Hardman escreveu:Porfim: Eeee...eu acho que em alguns reinos, os Vargs serão conhecidos como "Orcs". Não quero mestrar em Meliny e mencionar um monstro e meus jogadores vislumbrarem os lobos de montaria do Senhor dos Anéis.

Sem galho. Em Treville e Alandar eles também são "orcs". Deanor e Lyon são mais próximas, por isso talvez o termo seja mais usado ao sul do mundo e regiões próximas. Em Geneza, por exemplo, devem haver pessoas que os chamam de Orcs (descendentes dos nortistas) e de Vargs (provenientes dos reinos do sul).

Okey... se o povo for ancestral, isolado, saiu da "torre do Destino" muito depois, imagino tendo sim seu idioma próprio. Mas uma vez adotando uma cultura totalmente diferente, isso vem com consequências. Nossos russos devem ter posturas, atitudes, tradições e tudo mais alienígenas ao "medieval fantástico" tradicional. Cojito até um nível tecnológico inferior ou desconhecimento de certas comodidades (ex: Carroças: Em uma terra de montanhas e neve, pode não ser prático). Ainda mais um povo belicoso e áspero.

E utilizemos um glosário. Picotar com apostos torna o Bragah (texto em análise) muito megui (difícil) de ler (ler).

Lyon tem 3.milhões de habitantes agora? Passou a ser o maior reino de Meliny.

Nada mal para uma comunidade rural com 3 cidades de nota...

Oh, well... Sobre Alys? Eu queria saber mais sobre ela... População, prédios importantes, o "jeitão" da cidade... Como ela não passa fome e sede... essas coisinhas.

Como disse, estou me baseando em dados históricos e na similaridade para os meus reinos. especificamente Lyon segue o padrão da França na época da Guerra dos Cem Anos, que no século 14 tinha a mesma extensão territorial e um total de 17 milhões de habitantes, 5 x a população atual de Lyon.

Especificamente sobre a Cidadela de Alys, a cidade tem em torno de 100 mil habitantes, metade do que tinha Paris no mesmo período, com a vantagem de ter sido uma cidade que foi planejada por mestres construtores anões.